Nesta quinta-feira (17/07), comemora-se o Dia de Proteção às Florestas, uma data importante para lembrar à população sobre a necessidade da conservação das matas do país. No Rio Grande do Sul, apenas 7,5% da vegetação original da Mata Atlântica segue intacta, levando a impactos como a redução da biodiversidade e o aumento de eventos climáticos extremos.
Um dos setores mais afetados por essas alterações é a agricultura familiar, que depende diretamente do que os ecossistemas florestais oferecem, como o solo fértil, a água limpa e a polinização. Segundo o extensionista da Emater/RS-Ascar, Antônio Borba, a Instituição promove práticas para reduzir esses impactos. Entre elas estão “o plantio de espécies nativas, para recompor Áreas de Preservação Permanente (APPs) em reservas legais, o cercamento de nascentes e matas ciliares, que evita o pisoteio e regenera a vegetação, e a promoção de práticas sustentáveis, como os sistemas agroflorestais, os quais integram produção agrícola e criações com a conservação do meio ambiente".
Além desses procedimentos que buscam a restauração, a Instituição ainda auxilia os agricultores por meio do diagnóstico de áreas degradadas e o planejamento do uso do solo, entre outras práticas. Borba ressalta que quem trabalha no campo também pode contribuir, preservando matas nativas, evitando o desmatamento ilegal e adotando o cultivo simultâneo de espécies florestais e agrícolas, o chamado plantio consorciado.
Um importante profissional na proteção das matas é o engenheiro florestal, que tem a função de elaborar e acompanhar projetos de recuperação de matas, auxiliar no cumprimento do Código Florestal e atuar em outras funções que buscam a preservação dos ecossistemas e a capacitação de agricultores.
Com essas ações, a Emater/RS-Ascar e os agricultores conseguem reduzir a erosão, aumentar a fertilidade do solo, proteger a biodiversidade, conservar nascentes e melhorar a infiltração da água no solo, mantendo a umidade.
FONTE/CRÉDITOS: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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