A Justiça da Argentina negou, nesta quarta-feira (11), um pedido do Ministério Público para prisão imediata da ex-presidente Cristina Kirchner, 72 anos, condenada a seis anos de prisão por corrupção, conforme o g1.
Na terça-feira (10), a Suprema Corte do país negou o último recurso de um processo na qual a ex-presidente foi acusada de ter realizado pagamentos superfaturados e concessão de contratos para obras públicas. Ela também teve cassado o direito de exercer cargos públicos.
Com isso, foi estabelecido prazo de cinco dias úteis para Cristina se apresentar às autoridades e ser notificada da pena. Por ter mais de 70 anos, ela tem direito à prisão domiciliar, o que precisa ser aceito pela Justiça.
A defesa pediu para que o benefício seja concedido e que a ex-presidente permaneça em seu apartamento no bairro de Constitución, em Buenos Aires.
Não estamos pedindo privilégios, mas que seja dado a ela o mesmo tratamento que a qualquer outra pessoa na mesma situação jurídica — disse o advogado Carlos Beraldi.
Cristina critica decisão
Na terça, a própria ex-presidente acusou de "marionetes" os três juízes da Suprema Corte que decidiram contra ela:
A sentença já estava escrita antes do julgamento — disse.
FONTE/CRÉDITOS: Gaúcha ZH
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