Mais de 570,2 mil famílias do Rio Grande do Sul serão contempladas pelo Bolsa Família nesta segunda-feira, 18 de agosto. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 374,5 milhões, valor que garante um benefício médio de R$ 656,80. Os pagamentos são unificados nesta segunda-feira (18) em todos os 497 municípios, incluídos nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. Nos demais estados, o cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 18 de agosto, e segue até o dia 29, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS.
AUXÍLIO GÁS – Em agosto, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo de beneficiários. No Rio Grande do Sul, o adicional de R$ 108 referente ao valor integral de um botijão de 13 quilos de gás GLP chega a 161,1 mil famílias, a partir de um investimento federal de R$ 17,4 milhões.
PRIMEIRA INFÂNCIA - No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 272,7 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Rio Grande do Sul neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 37,1 milhões.
COMPLEMENTARES - O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 425,6 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 19,2 mil gestantes e 7,8 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 21,2 milhões.
PRIORITÁRIO - Em agosto, o Bolsa Família alcança no Rio Grande do Sul, em seu grupo prioritário, 12.171 famílias em situação de rua, 8.007 famílias indígenas, 3.488 famílias quilombolas, 349 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 1.704 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 25.387 famílias de catadores de material reciclável.
POR MUNICÍPIO - A capital gaúcha é o município com maior número de beneficiários no estado. Porto Alegre tem, em agosto, 80.730 famílias atendidas. Na sequência das cidades com maior número contemplados no Rio Grande do Sul estão Pelotas (21.891), Canoas (19.235), Viamão (17.234) e Gravataí (15.495).
VALOR MÉDIO - Cidade com 3.466 habitantes e 16 famílias atendidas, Nova Roma do Sul é o município gaúcho com maior valor médio de benefício em agosto: R$ 757,56. Em seguida aparecem Fagundes Varela (R$ 751,75), Alto Feliz (R$ 750,50) e Vespasiano Corrêa (R$ 745,20).
NACIONAL - Em âmbito nacional, o Bolsa Família contempla 19,19 milhões de famílias em agosto. O valor médio de repasse é de R$ 671,54, a partir de um investimento de R$ 12,8 bilhões do Governo Federal.
PERFIL — Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16 milhões. Do total de 50 milhões de pessoas nas famílias que recebem os benefícios em agosto, 29,28 milhões são do sexo feminino (58,51%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários: 36,67 milhões (73,26%).
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em agosto, 2,63 milhões de famílias.
REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em agosto. São 8,92 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 5,97 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,42 milhões de famílias e R$ 3,56 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,49 milhões de famílias e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,33 milhão de beneficiários e R$ 876,87 milhões) e Centro-Oeste (1,01 milhão de contemplados e R$ 682,74 milhões).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em agosto está na Bahia. São 2,34 milhões de famílias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,55 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,24 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes: Pernambuco (1,49 milhão), Rio de Janeiro (1,44 milhão), Minas Gerais (1,44 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,27 milhão) e Maranhão (1,17 milhão).
VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em agosto: R$ 733. O Amazonas, com R$ 723, o Acre, com R$ 721, e o Amapá, com R$ 718, completam a lista das quatro maiores médias nos estados e formam o grupo dos únicos estados com valor médio acima de R$ 700.
MUNICÍPIOS — Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, cidade de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.219 famílias atendidas e tíquete médio de R$ 1.013,05. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 911; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 893, e Jordão (AC), com R$ 879.
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