Doze das 27 unidades da federação brasileira têm número maior de beneficiários do Bolsa Família do que de trabalhadores com carteira assinada. A comparação usa dados do Caged divulgados no final de maio, que excluem o setor público. Todos os estados com mais beneficiários estão no Nordeste e no Norte do país.
O cenário, porém, mostra reversão. O número de carteiras assinadas cresce em relação aos beneficiários desde janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o mandato.
Antes da pandemia de covid-19, oito estados tinham mais beneficiários que empregos formais. A expansão emergencial dos programas sociais elevou esse número para 13 estados em 2022. Agora, há recuo para 12.
O Maranhão lidera essa dependência: 669 mil empregos formais contra 1,2 milhão de famílias beneficiárias. Ou seja, há quase duas famílias recebendo o Bolsa Família no estado para cada empregado formal.
O estado onde essa proporção é menor é Santa Catarina. Lá, há 11 trabalhadores no mercado formal para cada beneficiário do Bolsa Família.
A última mudança foi do Rio Grande do Norte, que passou a ter mais carteiras assinadas do que benefícios concedidos. Com isso, passou a ser o único Estado do Nordeste com mais carteiras de trabalho do que beneficiários.
Fonte Agência Brasil
Foto divulgação
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