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Inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul registra queda em agosto, diz estudo
Giulian Serafim

Economia

Inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul registra queda em agosto, diz estudo

Em Porto Alegre, a taxa de inadimplência está bem abaixo da média de todo o Estado

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A inadimplência de aluguel no Rio Grande do Sul caiu em agosto, saindo de 4,41% no mês anterior para 4,21%, com variação de 0,20 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,85%), houve um aumento de 1,36 ponto percentual.

O índice no Estado também ficou acima da média nacional, que foi de 3,76% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no País.

O levantamento de agosto ainda aponta que em Porto Alegre a taxa de inadimplência está bem abaixo da média de todo o Rio Grande do Sul, com 3,66%, uma diferença de 0,10 ponto percentual.

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,42% em julho para 2,62% em agosto, acima da média nacional de 2,58%; enquanto a de casas diminuiu de 4,11% para 3,89%, abaixo da média nacional de 4,27%. Já os imóveis comerciais registraram 4,29% de inadimplência, após 3,87% no mês anterior. No país, a média foi de 5,20% no mesmo período.

No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 7,02% em agosto, e 6,02% em julho.

Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 também registraram nova alta, saindo de 6,14% em julho para 6,32% em agosto, um aumento de 0,18 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 foram semelhantes, sendo 2,36% e 2,34%, respectivamente.

Em agosto, a região Nordeste continuou liderando o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,94%, leve crescimento de 0,03 ponto percentual ante aos 4,91% de julho.

A região Norte teve um aumento de 0,16 ponto percentual de julho para agosto e agora ocupa o segundo lugar com 4,64%, enquanto o Centro-Oeste teve uma queda significativa de 0,78 ponto percentual e passa ao terceiro lugar, com 3,90%. O Sudeste aparece em seguida, com taxa de 3,62% – aumento de 0,11 ponto percentual em comparação com julho -, e o Sul com 3,31% – a menor taxa do país, apesar de crescimento de 0,12 ponto percentual entre julho e agosto.

Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,98% em julho para 8,41% em agosto, um aumento de 0,43 ponto porcentual. A menor taxa foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 4,42%.

FONTE/CRÉDITOS: PMPA
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