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Violência escolar mais do que triplica em dez anos no Brasil
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Violência escolar mais do que triplica em dez anos no Brasil

Metade dos casos notificados foi de agressão física

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O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em dez anos no Brasil, atingindo o ápice em 2023, aponta um estudo feito pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Naquele ano, segundo o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, 13,1 mil pacientes foram atendidos em serviços públicos e privados de saúde em todo o País após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem ataques psicológicos e físicos no contexto educacional. Em 2013, houve 3,7 mil episódios.
Metade dos casos notificados foi de agressão física. Em seguida, aparecem os de violência psicológica/moral (23,8%) e sexual (23,1%). Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima. Desde 2001, a violência escolar provocou pelo menos 47 mortes no Brasil, de acordo com o levantamento.
O Ministério da Educação classifica quatro categorias principais de violência que afetam a comunidade escolar: agressões extremas, com ataques premeditados e letais, como a tragédia em uma creche em Blumenau (SC) em 2023, quando quatro crianças morreram; violência interpessoal, com hostilidades e discriminação entre alunos e professores; bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas; e episódios no entorno das escolas, como tráfico de drogas, tiroteio e roubos ou furtos.
Por que os casos aumentaram tanto em dez anos? Segundo a Fapesp, os seguintes fatores explicam o pico de violência entre 2022 e 2023: desvalorização dos professores no imaginário coletivo;
relativização de discursos de ódio, como se fossem menos prejudiciais do que realmente são; precarização da infraestrutura das escolas; agressões sofridas ou vistas pelos alunos no ambiente doméstico; falhas nas ações de mediação de conflitos; e despreparo das secretarias estaduais de educação para lidar com casos de misoginia e racismo.
 
FONTE/CRÉDITOS: Jornal o Sul
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