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As 563 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família no Rio Grande do Sul recebem os repasses nesta sexta-feira (19)
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Economia

As 563 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família no Rio Grande do Sul recebem os repasses nesta sexta-feira (19)

Valor médio do benefício no estado é de R$ 657,50. Investimento do Governo do Brasil para atender os 497 municípios gaúchos supera R$ 367 milhões

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As 563 mil famílias contempladas pelo Bolsa Família no Rio Grande do Sul recebem o repasse do benefício de setembro de forma unificada nesta quarta-feira, 17. Para isso, o investimento do Governo do Brasil no estado supera R$ 367 milhões, o que garante um valor médio de R$ 657,50.
 

Os 497 municípios gaúchos estão incluídos nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. Por isso, o pagamento ocorre no primeiro dia do cronograma habitual do programa de transferência de renda.
 

PRIMEIRA INFÂNCIA - No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 269 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Rio Grande do Sul neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 36,4 milhões.
 

COMPLEMENTARES - O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 449 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 19,2 mil gestantes e 7,8 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 20,8 milhões.
 

PRIORIDADES - Entre as famílias incluídas nos grupos prioritários no Rio Grande do Sul em setembro, há 12,2 mil de pessoas em situação de rua, 8 mil de indígenas, 3,5 mil de quilombolas, 338 com crianças em situação de trabalho infantil, 1,7 mil com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 25 mil de catadores de material reciclável.
 

BENEFICIÁRIOS - A capital gaúcha é o município com maior número de beneficiários no estado. Porto Alegre tem, em setembro, 80 mil famílias atendidas pelo programa. Na sequência aparecem Pelotas (21,6 mil), Canoas (18,9 mil), Viamão (17 mil) e Gravataí (15,3 mil).
 

VALOR MÉDIO - Cidade com apenas 10 famílias atendidas, Vespasiano Correa é o município gaúcho com maior valor médio de benefício em setembro: R$ 740,20. Em seguida estão Monte Belo do Sul (R$ 736), Picada Café (R$ 734,41), Engenho Velho (R$ 727,75) e Alto Feliz (R$ 721,62).

NACIONAL – Em setembro, o Bolsa Família chega a 19,07 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país, com impacto direto em 49,75 milhões de pessoas. O valor médio de repasse em setembro é de R$ 682,22, a partir de um investimento federal de R$ 12,96 bilhões.
 

UNIFICADO – Em 505 municípios de Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Sergipe, o pagamento é unificado nesta quarta-feira (17), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa beneficia diretamente 599,86 mil famílias, com repasses que somam R$ 391,83 milhões. Nesse grupo estão todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul, quatro de Sergipe, dois do Piauí e dois do Paraná.
 

PRIMEIRA INFÂNCIA – Cerca de 8,4 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,19 bilhão.
 

R$ 50 – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 623 mil gestantes, 302 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,48 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos em setembro. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 711,3 milhões.
 

ESPECÍFICOS — O Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 241 mil famílias com pessoas indígenas, 280 mil com quilombolas, 384 mil com catadores de material reciclável, 248 mil com pessoas em situação de rua, além de 613 mil indicadas como em situação de risco para insegurança alimentar.
 

PERFIL — Como costuma ocorrer no Bolsa Família, em setembro 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16 milhões. Do total das quase 50 milhões de pessoas nas famílias que recebem os benefícios neste mês, 29,12 milhões são do sexo feminino (58,54%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários: 36,47 milhões (73,31%).
 

PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em setembro, 2,60 milhões de famílias.
 

REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em setembro. São 8,89 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,37 milhões de famílias e R$ 3,61 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,48 milhões de famílias e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,31 milhão de beneficiários e R$ 868,61 milhões) e Centro-Oeste (1 milhão de contemplados e R$ 686,42 milhões).
 

ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em setembro está na Bahia. São 2,34 milhões de famílias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,57 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,22 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes: Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
 

VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em setembro: R$ 740,15. O Amapá, com R$ 731,53; o Acre, com R$ 730,31, e o Amazonas, com R$ 724,13, completam a lista das quatro maiores médias nos estados. O Pará (R$ 708,44) e o Maranhão (R$ 705,45) completam a lista dos estados onde o valor médio do benefício supera os R$ 700.
 

MUNICÍPIOS — Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.214 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.047,29. Trata-se do único município do país a superar os mil reais de valor médio. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 917,60; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 898,65, e Jordão (AC), com R$ 889,95.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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