Os ministros do União Brasil, Celso Sabino (Turismo), e do PP, André Fufuca (Esportes), querem seguir no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se puderem, mas ainda estão com o futuro indefinido.
A perspectiva é que a situação deles seja rediscutida a partir desta quinta-feira (25), após o retorno do presidente Lula a Brasília. O petista participou da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York (EUA).
União Brasil e PP formaram uma federação e anunciaram o desembarque dos partidos do governo Lula. Com isso, em tese, os ministros dessas legendas têm que sair da gestão petista.
No entanto, ambos querem acabar de fazer entregas nas pastas e vislumbram o apoio de Lula para costuras políticas nas eleições de 2026.
Algumas alternativas estão sob a mesa, como se licenciarem dos partidos para seguir à frente dos ministérios até o prazo de desincompatibilização, em abril de 2026. Poderiam também ser considerados como da “cota pessoal” do presidente Lula, e não dos partidos.
Ainda que haja alas governistas nas siglas, não está certo que o União e o PP aceitarão isso. Se não conseguirem permanecer no governo, uma ideia ventilada é tentar emplacar pessoas próximas, em uma tentativa de continuidade e influência.
Por exemplo, que a atual secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, assuma a titularidade da pasta em eventual substituição a Sabino. Também natural de Belém (PA), Ana Carla é braço-direito de Sabino há anos e está a par de toda a preparação do ministério para a COP 30 no Estado. As informações foram divulgadas pela CNN.
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