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História de paciente do Rio Grande do Sul reforça importância de doar parte do IR para a saúde infantojuvenil
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História de paciente do Rio Grande do Sul reforça importância de doar parte do IR para a saúde infantojuvenil

O apoio de contribuintes gaúchos pode fortalecer instituições filantrópicas de saúde, como o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátri

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odos os anos, hospitais filantrópicos brasileiros realizam 60% dos atendimentos de média e alta complexidade do SUS, acolhendo pacientes que muitas vezes precisam cruzar divisas estaduais em busca de tratamentos especializados. Um exemplo é Pietro Carbone Coletto, de Porto Alegre (RS).

 

Em 2018, com apenas 1 ano e 5 meses, ele recebeu o diagnóstico de leucemia. Após não responder ao tratamento inicial e enfrentar uma fila de espera para transplante de medula óssea, surgiu uma vaga no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR). Em fevereiro de 2019, Pietro e a mãe chegaram à instituição, onde o menino realizou um tratamento de alta complexidade pelo SUS.

 

O transplante foi um sucesso. Anos depois, o garoto também passou por uma cirurgia cardíaca, na mesma instituição. Hoje, aos 8 anos, leva uma vida saudável e retorna ao Paraná apenas para consultas anuais. “O Hospital Pequeno Príncipe representa renascimento e vida para nós. Lá, meu filho nasceu de novo. Temos uma gratidão eterna, pois nos sentimos parte de uma família”, conta a mãe, Samusa Carbone Coletto.

 

Assim como Pietro, milhares de crianças e adolescentes de todo o Brasil têm a vida transformada pelo Pequeno Príncipe. A instituição filantrópica mantém 47 especialidades médicas e destina 74% de sua capacidade a pacientes provenientes do SUS, oferecendo tratamentos de alta complexidade que muitas vezes não estariam disponíveis na rede pública convencional. Em 2024, o Hospital realizou 259 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil procedimentos cirúrgicos e 293 transplantes.

 

Desafios e importância da destinação do IR

 

Mesmo com sua relevância para a rede pública, os hospitais filantrópicos enfrentam desafios estruturais: repasses públicos defasados, subfinanciamento e custos elevados para manter equipes altamente qualificadas, infraestrutura moderna e tecnologia de ponta. A diferença entre o custo real e o valor pago pelo SUS é parcialmente coberta por doações — e a destinação do Imposto de Renda é uma das formas mais eficientes de garantir essa sustentabilidade.

 

A importância desse apoio fica ainda mais evidente diante dos dados da Pesquisa Doação Brasil 2024, realizada pela Ipsos a pedido do IDIS. O estudo revelou que, entre 2022 e 2024, as doações para causas de saúde caíram de 30% para 26%, e para causas ligadas a crianças, de 46% para 32%. “A saúde é a base para o desenvolvimento pleno das crianças. Sem acesso à saúde de qualidade, não há aprendizagem, autonomia ou cidadania. Doar para a saúde infantojuvenil é contribuir para uma sociedade mais próspera e menos desigual”, afirma Ety Cristina Forte Carneiro, diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe.

 

Como funciona e vantagens da renúncia fiscal

A destinação de parte do IR — ou renúncia fiscal — é simples e sem custo. Para quem tem imposto a pagar, o valor é abatido do montante devido. Para quem tem restituição, o valor é somado ao reembolso e corrigido pela taxa Selic. Pessoas físicas podem destinar até 6% do imposto devido, e empresas que declaram pelo lucro real, até 9%.

 

Outra vantagem para o contribuinte é poder escolher a instituição ou projeto que receberá o recurso e acompanhar como ele será aplicado. Regulamentada por leis federais, estaduais e municipais, a renúncia fiscal assegura que somente projetos aprovados por conselhos de direitos sejam contemplados. Todo o processo é monitorado por órgãos públicos de controle, e, no caso do Pequeno Príncipe, uma auditoria independente também garante o uso correto dos valores recebidos.

 

Apesar do potencial de arrecadar mais de R$ 14 bilhões em 2024, apenas 2,61% desse valor foi efetivamente destinado, segundo a Receita Federal. “As doações via IR são cruciais para continuarmos oferecendo atendimento de qualidade técnica, acolhimento humanizado e suporte integral às famílias”, reforça Ety Cristina.

 

Os recursos arrecadados financiam desde tratamentos de alta complexidade até investimentos em pesquisa, capacitação de profissionais, inovação e melhoria da infraestrutura hospitalar.

 

Mais informações sobre como destinar parte do imposto ao Hospital Pequeno Príncipe estão disponíveis em www.doepequenoprincipe.org.br, permitindo que contribuintes do Rio Grande do Sul ajudem a transformar a vida de crianças de todo o Brasil.

 

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Hospital Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atuar em 47 especialidades e áreas de assistência em pediatria, com equipes multiprofissionais.

 

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 74% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, realizou 259 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil procedimentos cirúrgicos e 293 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.

 

Desde 2019, o Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas. A atuação em assistência, ensino e pesquisa — conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo — tem transformado milhares de vidas anualmente, garantindo-lhe reconhecimento internacional.

 

Em 2024, o Pequeno Príncipe foi listado como um dos 80 melhores hospitais do mundo no ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek, o que o colocou, pelo quarto ano consecutivo, como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina. Neste ano, foi reconhecido como Hospital de Excelência pelo Ministério da Saúde por meio de certificação concedida a instituições que cumprem critérios técnicos rigorosos.

 

FONTE/CRÉDITOS: Ascom
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