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Iniciativa busca sensibilizar servidores da pasta sobre implementação das políticas de universalização do acesso à cultura
Solange Brum

Geral

Iniciativa busca sensibilizar servidores da pasta sobre implementação das políticas de universalização do acesso à cultura

Com a formalização do comitê para o tema, uma equipe multidisciplinar irá orientar a Sedac na construção das pollíticas

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O governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Sedac), através do Comitê de Acessibilidade e Inclusão, realiza nesta segunda e terça-feira (29 e 30/9) a primeira edição do Curso de Formação em Acessibilidade Cultural e Anticapacitismo, voltado às equipes que atuam nos espaços culturais e setores administrativos da Sedac. A ação integra uma série de atividades já implementadas pela pasta na promoção da universalização do acesso à cultura. 

A formação, que acontece no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, conta com a participação de aproximadamente 250 servidores. Com o curso, a Sedac avança em políticas de acessibilidade para além das intervenções físicas nos equipamentos culturais, investindo na aprendizagem sobre boas práticas no atendimento às pessoas com deficiência (PCD) e neurodivergentes, bem como sobre posturas capacitistas.

O encontro é conduzido pelos consultores da Inclua-me. A empresa foi contratada pela secretaria para realizar um diagnóstico de acessibilidade nas suas instituições e programas culturais, identificando barreiras físicas, sensoriais e cognitivas nos locais, e propondo intervenções que assegurem a democratização de acesso.

Na fala de abertura, o secretário-adjunto, Fabiam Thomas, celebrou a iniciativa e refletiu sobre a importância da sensibilização para o tema. “Precisamos superar as barreiras não somente para se adequar às leis, mas por um respeito profundo aos direitos das pessoas com deficiência”, afirmou. Fabiam ressaltou que a acessibilidade se torna um desafio de vida diante das dificuldades impostas em órgãos públicos e iniciativa privada. Por isso, considera que a constituição do Comitê de Acessibilidade e Inclusão da Sedac é essencial para que a Secretaria tenha um olhar atento, diferenciado e qualificado, orientando a realização das ações necessárias

Esta é a primeira vez que a Sedac contrata uma empresa especializada para fazer uma formação ampla, direcionada a todos os servidores, com o objetivo de padronizar e uniformizar a construção das políticas de acessibilidade nas instituições. Antes, diversos equipamentos culturais do Estado possuíam equipes e ações voltadas para melhorar o atendimento às pessoas com deficiência. Entretanto, eram ações executadas de forma desarticulada. Agora, a partir da formalização do Comitê, uma equipe multidisciplinar irá orientar e auxiliar a Secretaria na construção das políticas. A iniciativa está alinhada com o Mapa Estratégico do Governo, que determina a promoção da inclusão social em todos os setores.

Nesse sentido, o coordenador administrativo e orçamentário do Comitê de Acessibilidade, Fabrício Marquezin, frisou que a acessibilidade é tratada na Sedac como uma política estruturante. “Nós estamos avançando na profissionalização desse tema, até chegarmos nessa consultoria. O curso não será uma ação pontual, mas é parte da construção de uma política perene, que visa garantir que todas as pessoas tenham acesso digno às instituições da Sedac”, completou Fabrício.

A consultora da Inclua-me, Marina Baffini, afirmou que a experiência construída pela Secretaria pode servir como exemplo de boa prática para outros lugares do Brasil, pois normalmente as ações são realizadas de forma isolada. “Quando enxergamos a acessibilidade ser executada como uma política pública de um Estado, de forma comprometida e séria, ficamos com bastante orgulho de fazer parte”, disse Marina

FONTE/CRÉDITOS: Ascom Sedac
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