Há dois anos, a segurança pública e o sistema prisional do Rio Grande do Sul testemunhavam um fato histórico. A troca de comando da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), em 31 de agosto de 2023, marcava o fim da força-tarefa da Brigada Militar (BM), que permaneceu 28 anos na gestão da unidade prisional, após a instauração da Operação Canarinho. O governo do Estado segue nesta segunda-feira (8/9) a série de reportagens iniciada dia 3/9 sobre os investimentos que transformaram o sistema prisional do Rio Grande do Sul, antecipando a inauguração da Cadeia Pública de Porto Alegre, que ocorre na quarta (10).
A mudança fez com que a Polícia Penal reassumisse a CPPA e o efetivo da BM que atuava no local voltasse para as ruas. Com isso, cerca de 200 policiais da BM passaram a reforçar o policiamento ostensivo em Porto Alegre, na Região Metropolitana e em cidades abrangidas pelo Programa RS Seguro.
Mudança efetivada
A saída da BM do estabelecimento prisional passou pelo planejamento de muitos governos, mas foi sob o comando do governador Eduardo Leite que a troca realmente se concretizou. Ao longo de 28 anos, cerca de 10 mil brigadianos serviram na CPPA e 19 oficiais atuaram na gestão.
“É impossível falar da transformação do Presídio Central, hoje Cadeia Pública de Porto Alegre, sem reconhecer a contribuição da nossa Brigada Militar ao longo de quase três décadas. Foram milhares de homens e mulheres que, com coragem e dedicação, sustentaram a ordem em um dos contextos mais desafiadores do sistema prisional brasileiro. Esse esforço, que começou de forma emergencial, foi fundamental para que hoje pudéssemos dar um novo passo, com a Polícia Penal reassumindo a sua função e os policiais militares voltando ao policiamento ostensivo”, disse Leite.
Sistema prisional fortalecido
O Rio Grande do Sul está diferente e o sistema prisional gaúcho é a prova disso. Desde 2019 até o final deste governo, em 2026, o investimento para o sistema prisional gaúcho ultrapassará R$ 1,4 bilhão. Parte desse investimento, de R$ 139 milhões, foi para a readequação da CPPA.
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Além disso, desde 2019, 4.281 novos servidores foram chamados para a Polícia Penal, que conta atualmente com um efetivo de 6.658 pessoas.
Para dar início à gestão da CPPA, em 2023, 172 servidores penitenciários foram lotados no estabelecimento e ocuparam o espaço que contava com 184 policiais militares. Agora, com a inauguração das obras de readequação, cerca de 260 servidores penitenciários atuarão no local.
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Série de reportagens
Antecipando a inauguração histórica da nova Cadeia Pública de Porto Alegre, que ocorre dia 10 de setembro, o governo do Estado está publicando uma série de reportagens sobre os investimentos que transformaram o sistema prisional do Rio Grande do Sul, com impactos diretos na melhoria da segurança pública.
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