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Retomada do comando da Cadeia Pública de Porto Alegre pela Polícia Penal completa dois anos
Jéssica Britto

Geral

Retomada do comando da Cadeia Pública de Porto Alegre pela Polícia Penal completa dois anos

Cerca de 200 PMs voltaram a reforçar o policiamento ostensivo na Região Metropolitana e outras cidades abrangidas pelo RS Seguro

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Há dois anos, a segurança pública e o sistema prisional do Rio Grande do Sul testemunhavam um fato histórico. A troca de comando da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA), em 31 de agosto de 2023, marcava o fim da força-tarefa da Brigada Militar (BM), que permaneceu 28 anos na gestão da unidade prisional, após a instauração da Operação Canarinho. O governo do Estado segue nesta segunda-feira (8/9) a série de reportagens iniciada dia 3/9 sobre os investimentos que transformaram o sistema prisional do Rio Grande do Sul, antecipando a inauguração da Cadeia Pública de Porto Alegre, que ocorre na quarta (10).


A mudança fez com que a Polícia Penal reassumisse a CPPA e o efetivo da BM que atuava no local voltasse para as ruas. Com isso, cerca de 200 policiais da BM passaram a reforçar o policiamento ostensivo em Porto Alegre, na Região Metropolitana e em cidades abrangidas pelo Programa RS Seguro.

Mudança efetivada

A saída da BM do estabelecimento prisional passou pelo planejamento de muitos governos, mas foi sob o comando do governador Eduardo Leite que a troca realmente se concretizou. Ao longo de 28 anos, cerca de 10 mil brigadianos serviram na CPPA e 19 oficiais atuaram na gestão.

“É impossível falar da transformação do Presídio Central, hoje Cadeia Pública de Porto Alegre, sem reconhecer a contribuição da nossa Brigada Militar ao longo de quase três décadas. Foram milhares de homens e mulheres que, com coragem e dedicação, sustentaram a ordem em um dos contextos mais desafiadores do sistema prisional brasileiro. Esse esforço, que começou de forma emergencial, foi fundamental para que hoje pudéssemos dar um novo passo, com a Polícia Penal reassumindo a sua função e os policiais militares voltando ao policiamento ostensivo”, disse Leite.

Sistema prisional fortalecido

O Rio Grande do Sul está diferente e o sistema prisional gaúcho é a prova disso. Desde 2019 até o final deste governo, em 2026, o investimento para o sistema prisional gaúcho ultrapassará R$ 1,4 bilhão. Parte desse investimento, de R$ 139 milhões, foi para a readequação da CPPA.


Além disso, desde 2019, 4.281 novos servidores foram chamados para a Polícia Penal, que conta atualmente com um efetivo de 6.658 pessoas.

Para dar início à gestão da CPPA, em 2023, 172 servidores penitenciários foram lotados no estabelecimento e ocuparam o espaço que contava com 184 policiais militares. Agora, com a inauguração das obras de readequação, cerca de 260 servidores penitenciários atuarão no local.

Série de reportagens

Antecipando a inauguração histórica da nova Cadeia Pública de Porto Alegre, que ocorre dia 10 de setembro, o governo do Estado está publicando uma série de reportagens sobre os investimentos que transformaram o sistema prisional do Rio Grande do Sul, com impactos diretos na melhoria da segurança pública.

Amanhã: Governo do Estado fortalece o trabalho e a educação como portas de saída do sistema prisional gaúcho

Dia 5/9: Planejamento e integração garantem os menores índices de criminalidade da história gaúcha

Dia 4/9: Governo Leite investe mais de R$ 1,3 bilhão em obras no sistema prisional

Dia 3/9: Até 2026, governo Leite terá investigo mais de R$ 210 milhões em equipamentos no sistema prisional gaúcho



FONTE/CRÉDITOS: Ascom SSPS
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