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Pequeno Príncipe leva protagonismo ambiental à Conferência da Mata Atlântica
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Saúde

Pequeno Príncipe leva protagonismo ambiental à Conferência da Mata Atlântica

Além de referência nacional em saúde infantojuvenil, a instituição também se destaca no campo da responsabilidade socioambiental

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Em um momento em que o planeta clama por soluções urgentes contra as mudanças climáticas, o Hospital Pequeno Príncipe mostrou, mais uma vez, que saúde e sustentabilidade caminham juntas. Na quarta-feira, dia 20, a instituição marcou presença na Conferência da Mata Atlântica, realizada em Curitiba e promovida pelo Governo do Paraná. Na ocasião, levou ao palco seu exemplo de responsabilidade socioambiental e práticas pioneiras que integram o cuidado com as pessoas e a preservação do meio ambiente.

 

A diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, destacou que a instituição pratica o que fala, com números reconhecidos internacionalmente. Além disso, implementou tanto a Agenda Marrom, relacionada às operações construídas, quanto a Agenda Verde, voltada às atividades no ambiente natural. Esse olhar integral conecta saúde, educação, pesquisa e sustentabilidade, numa visão de responsabilidade que ultrapassa os limites da assistência hospitalar.

 

“Poderíamos ser ‘apenas’ um hospital, mas somos muito mais. Produzimos efeitos no ambiente e cuidamos das consequências, aprofundando nossas práticas de gestão ambiental”, afirmou. Isso significa garantir que a promoção da saúde com excelência esteja conectada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aos princípios de ESG e à agenda global de enfrentamento das mudanças climáticas, que inclui uma atuação voltada à saúde única (interconexão entre a saúde humana, a saúde animal e o meio ambiente).

 

Atitude ambiental do Pequeno Príncipe

No Brasil, quase 60% das crianças e adolescentes — cerca de 40 milhões — estão expostos a múltiplos riscos climáticos, segundo o UNICEF. Nesse sentido, o Hospital Pequeno Príncipe reforça que cuidar do planeta é cuidar da saúde das crianças.

 

Veja algumas das iniciativas pioneiras da instituição na área ambiental!

 

Interligação em defesa da biodiversidade

Na Conferência da Mata Atlântica, destacou-se a Política Estadual de Crédito de Biodiversidade do Paraná — a primeira ação subnacional do mundo voltada à criação de um mercado de preservação ambiental. Lançada em 2024 na COP16 (Colômbia) e com previsão de apresentação em novembro de 2025 na COP30 (Belém), essa iniciativa foi estruturada para certificar 20 áreas privadas como Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), transformando a conservação em valor econômico.

 

Em sintonia com essa agenda e fortalecendo a conexão entre saúde e meio ambiente, o Complexo Pequeno Príncipe se tornou, em junho de 2025, a primeira instituição de saúde no Brasil a adquirir créditos de biodiversidade, em parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). A compra inicial, de cinco mil unidades — cerca de um terço das necessidades estimadas do complexo —, foi certificada pela metodologia LIFE, reconhecida por sua robustez técnica e auditabilidade.

 

Sobre a Conferência da Mata Atlântica

Estar presente na Conferência da Mata Atlântica consolida o Hospital Pequeno Príncipe como referência em responsabilidade socioambiental na área da saúde. O evento, realizado entre 19 e 21 de agosto, contou com a participação de representantes do Consórcio Brasil Verde, Prefeitura de Curitiba, Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) e lideranças ambientais e sociais, com o objetivo de alinhar estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas, tendo o bioma como protagonista.

 

Com 99% do território do Paraná inserido na Mata Atlântica, o encontro reforçou a urgência da preservação ambiental e da busca por soluções integradas entre governo, instituições de saúde, sociedade civil e empresas. “Buscamos ser exemplo e multiplicador para nossos parceiros e para a sociedade, aprofundando práticas de gestão ambiental e mostrando que é possível unir saúde de qualidade, ciência e sustentabilidade”, finalizou a diretora-executiva.

 

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Complexo Pequeno Príncipe atua conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo. É formado por três unidades — Hospital Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe e Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe — que trabalham de forma integrada para promover saúde, educação, pesquisa, além de incentivar a arte, a cultura e a mobilização social. Tudo isso atendendo à estratégia de valorização da sustentabilidade ambiental da instituição. Desde 2019, o Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas.

 

Em 2024, a unidade de assistência, com mais de um século de história, foi listada como um dos 80 melhores hospitais do mundo no ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek, o que a colocou, pelo quarto ano consecutivo, como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina. Este ano, o Pequeno Príncipe foi reconhecido como Hospital de Excelência pelo Ministério da Saúde que concede a certificação a instituições que cumprem critérios técnicos rigorosos de assistência.

 

Oferece atendimento com excelência técnico-científica e humanizado, desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Atua em 47 especialidades e áreas de atuação em pediatria, com equipes multiprofissionais. Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, realizou 240 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 293 transplantes.

 

Fundada em 2003, a Faculdades Pequeno Príncipe tornou-se uma das mais importantes instituições dedicadas exclusivamente ao ensino de saúde no Brasil. O Instituto, inaugurado em 2006, teve Edson Arantes do Nascimento - o Pelé - como padrinho, que empresta o nome e prestígio à instituição. A unidade desenvolve pesquisas para descobrir métodos de diagnóstico e cura para doenças complexas.

FONTE/CRÉDITOS: Ascom
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